Escrevinhando - Projeto de Escrita da turma 606 - "Uma aventura em 1899"

 Uma aventura em 1899

Era um dia de muito calor, e eu, mais uma vez, vinha da escola a pé, só que nesse dia apanhei um atalho por onde não passava ninguém. Era bastante sombrio. Tinha casas abandonadas, muros rachados, alguns partidos, árvores altas e a rua era feita em paralelos. Enquanto andava, encontrei mesmo no centro da estrada, um envelope e dentro havia, um mapa, uma carta e uma chave. Nesse momento fiquei espantado olhei para o mapa e lá estava assinalada uma seta que atravessava os Estados Unidos e parava no México, a chave guardei-a, no meu bolso, já a carta dizia: " Vai abrir um portal que te irá levar até 1899. Vais ter de atravessar os Estados Unidos e chegar ao México para encontrares uma cura que salvará o México de um apocalipse Zumbi." O portal abriu e eu entrei. Quando entrei senti-me um xerife. No bolso encontrava-se um revolver, à minha frente tinha um cavalo e um kit de primeiros socorros. Estava mesmo a ver que ia ter imensos problemas. Olhei melhor para o mapa e reparei que a linha que estava lá marcada era feita por trilhos, ou seja, eu poderia encontrar um comboio ou melhor uma máquina a vapor, mas, tinha que começar a andar rápido pois, estava a anoitecer e poderiam aparecer os tais "zumbis". Fui andando com o meu cavalo e quando cheguei aos 8 km eu avistei uma vila com um banco, uma igreja e várias casas abandonadas. Havia dezenas de zumbis. Matei-os a todos. Foi então que reparei que um deles tinha uma senha que abria o banco. Usei a senha e entrei. Lá dentro havia muitas barras de ouro e de prata. De seguida, fui para a igreja onde encontrei um crucifixo e uma garrafa de água benta, tudo que tinha encontrado ia usar para vender.

Porém quando saía da cidade anoiteceu e centenas de zumbis vieram atrás de mim até ao amanhecer. Tinha percorrido 30 km quando cheguei a um mercado e vi um senhor idoso de barbas brancas. Vendi-lhe tudo o que tinha e comprei, um saco para guardar: uma lanterna, um machado, munições para o meu revolver, alimentos e algumas garrafas de água para mim e para o meu cavalo e dois kits médicos por precaução. 50 km depois, encontrei um castelo. Entrei e fui atacado por lobisomens e vampiros. Os lobisomens eram o triplo do meu tamanho e os vampiros eram muito rápidos. Lutei contra todos e consegui sobreviver. Cansado, dei uma volta pelo castelo e encontrei, barras de ouro e uma espada para matar vampiros que passaria a ser a minha melhor companheira durante esta jornada. Quando cheguei aos 70 km encontrei a Wardenclyffe Tower que, para quem não sabe, foi um laboratório de Nikola Tesla, um inventor, engenheiro eletrónico e engenheiro mecânico. Foi ele que contribui para o projeto do moderno sistema de fornecimento de eletricidade em corrente alternada, rádios, sistema trifásico e a criação da primeira imagem de raio x, entre outras invenções. No laboratório havia muitas experiências e invenções dele, e, nesse ano de 1899, Nikola Tesla fazia 44 anos de idade. Ao sair do laboratório um grupo de salteadores de estrada cercou-me e ia levar-me para um dos seus acampamentos. Mas, enquanto eles estavam distraídos a olhar para toda aquela maquinaria, no laboratório, lembrei-me da faca de vampiro e em um movimento rotativo matei todos os salteadores.

Continuei a andar e aos 80 km avistei a bandeira do México e uma casa cercada por zumbis, lobisomens, vampiros e salteadores de estrada. Pensei que era o meu fim. Lembrei-me de todas as batalhas que já tinha enfrentado. Não podia desistir. Enchi-me de coragem e fui à luta. Matei os zumbis aos socos e pontapés e os lobisomens com o meu revolver.

Estava coberto de sangue ferido e cansado, apareceram os vampiros. Não podia parar! Matei-os com o machado, por fim, vieram os salteadores e com mais um movimento rotativo com a minha espada vampiro, matei-os a todos. Estava exausto, mas livre para entrar na casa.

A casa estava fechada. Peguei na chave que tinha encontrado no envelope e abri a porta. Quando entrei avistei uma garrafa em cima de uma mesa, no centro de uma sala. Era a cura do apocalipse Zumbi. A garrafa continha um líquido verde cheio de bolhas. Peguei nela, saí e fora da casa, despejei o líquido no chão. Nem queria acreditar no que estava a ver! Instantaneamente, houve uma mudança de clima surreal! O céu escuro e nublado transformou-se num céu azul e limpo, a erva seca, ficou verde, e os zumbis desapareceram. Senti-me orgulhoso. Missão cumprida. Tinha salvado o México. Mas, naquele momento, só queria voltar para casa. Foi então que, o portal abriu à minha frente, entrei e, acordei...

Gonçalo Amorim, 606

 


 

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